quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Contribuição Cristã

Doutrina: Contribuição CristãTexto-base: 1 Co 9.1-15
Existem alguns princípios que regulamentam as contribuições na Nova Aliança. Alguns destes são diferentes dos princípios da Antiga Aliança, a Lei de Moisés.

Princípios da Contribuição Cristã:

1.Princípio da Propriedade

Tudo pertence a Deus. Somos apenas mordomos do que Ele nos dá. Assim, devemos contribuir com gratidão, pois nada nos pertence, mas a Deus.
Quando nascemos, nada trouxemos para este mundo. Quando partirmos, nada levaremos. Neste intervalo, tudo é um empréstimo de Deus (1 Tm 6.7).

Toda a terra é do Senhor (Sl 24.1; Ex 9.29; 19.5; Dt 10.14; 1 Co 10.26)
Abraão deu o dízimo pois reconheceu que o Senhor é o Possuidor (Gn 14.19,20)

2.Princípio da voluntariedade

Devemos contribuir voluntariamente, de coração, com alegria.
Não se pode obrigar, coagir ou constranger alguém a contribuir. Seja para participar do rol de membros, do ministério ou para ter cargos na igreja, nada disto vale para Deus, que quer liberalidade.

Devemos contribuir voluntariamente (Ex 35.5, 29; 1 Cr 29.9; 2 Co 8.3; 9.7)
Melhor é dar que receber (At 20.35)

O dízimo no NT não tem a força prescrita de lei, mas é um excelente referencial para contribuição.
Jesus disse aos fariseus que deveriam dizimar (Mt 23.23), mas esta orientação não foi dada à igreja. Aos judeus, Jesus também mandou ao jovem rico guardar os mandamentos (Mt 19.17) e mandou o leproso mostrar-se ao sacerdote (Mt 8.4), ou seja, ele apresentou soluções da Lei para aqueles que viviam sob a Lei. Aos que estão sob a Nova Aliança, ele apresentou novidade de vida.
Em Hb 7 fala dos dízimos, mas o vs 12 diz que o novo sacerdócio (de Cristo) implica em mudança de lei.
Jesus não elogiou o fariseu que dizimava para mostrar-se justo (Lc 18.11-14), mas o publicano que se humilhou voluntariamente.

O dízimo na Lei era um imposto!
Poucas citações de dízimo na Bíblia: 42. Muitas de ofertas: 596.
No entanto, a voluntariedade não pode ser uma desculpa para a não contribuição, pois todo crente deve contribuir, uma vez que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.
3.Princípio da Proporcionalidade
Devemos contribuir de acordo com as nossas posses e rendas. Não tem maior valor o que dá mais, mas o que dá de coração segundo o que tem.

Contribuir segundo o que tem (2 Co 8.3,12; At 11.29)
Às vezes além do que podiam (Mc 12.42-44; 2 Co 8.3)
Dar oferta que não custa nada? (2 Sm 24.24)
Liberalidade em dar (Rm 12.8)

4.Princípio da Recompensa

Quando contribuímos de coração ao Senhor, Ele nos recompensa, pois é justo e não se esquece daqueles que lhe servem.

O que semeia pouco, pouco colherá (2 Co 9.6,10)
Dai e ser-vos-á dado (Lc 6.38)
Deus não é injusto (Hb 6.10; 1 Co 15.58)
O meu Deus suprirá as vossas necessidades (Fp 4.19)

5. Princípio do Planejamento

As contribuições devem ser planejadas, de acordo com as nossas rendas. Devemos logo que recebemos a nossa renda ou salário, separar a parte do Senhor e não deixar por último, se sobrar.

As primícias, ou seja, a primeira parte deve ser do Senhor (Pv 3.9)

Preparar de antemão (2 Co 9.5)
Dar segundo propôs no coração (2 Co 9.7)
Separando no primeiro dia da semana (1 Co 16.2)
Principais objetivos para contribuição:

Ajuda aos necessitados (1 Jo 3.17; Tg 2.14-17).
A igreja foi chamada também para socorrer os necessitados, como forma de demonstrar o amor de Deus.

Sustento dos obreiros (1 Tm 5.17,18; Fp 4.15; 2 Co 11.8; 12.13; 1 Co 9.7-14; Lc 8.3; Jo 13.27-29).
Tanto na igreja local, como no envio de missionários, aqueles que são chamados para uma dedicação exclusiva para a obra de Deus, são dignos do seu sustento.

Manutenção da obra de Deus.
Esta manutenção não é propriamente construir grandes templos, ajuntar patrimônio, mas proporcionar as condições para o crescimento do reino de Deus: evangelização, equipamentos de som, etc

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