012>>>>>>>>>>>>>>>Achando  prazer nos nossos  deveres>>>>>>>>>>>>>>rci//rv>>>>>>>>>>>>>>>rci//rv>>>>>>>>
| Todos  já ouvimos este comentário. Uma celebridade que ganhou uma grande  quantidade de dinheiro fazendo suas coisas, e agora estando bastante  velho para que os entrevistadores comecem a perguntar se ele vai se  aposentar, dirá qualquer coisa assim: “Bem, eu planejo continuar  trabalhando enquanto eu apreciar isso. O dia em que eu não mais achar  prazer no que eu faço será o dia em que pararei.” Certamente,  há muito que dizer sobre apreciar nosso trabalho. Fazemos um trabalho  melhor quando fazemos coisas que gostamos de fazer. Em alguns campos de  empenho — atletismo, por exemplo — a apreciação afeta tão grandemente a  qualidade do nosso trabalho que deixá-lo pode ser uma necessidade  prática quando nossa “alma” sai do que fazemos. Mas nos mais banais  domínios do esforço humano, nosso trabalho pode raramente ser posto de  lado simplesmente porque não o apreciamos mais. Por exemplo,  pouquíssimos de nós têm a independência financeira para tomar a atitude  de largar o trabalho de nossa vida. Mais objetivamente, quem vai dizer  que fazemos o que fazemos simplesmente por gostar disso? O  fato é que a maioria das coisas dignas de serem feitas na vida precisa  ser feita, quer gostemos delas no momento ou não. Dizer que não as  faremos, de modo nenhum, se não acharmos algum prazer nelas é dizer que  não temos prioridade mais alta em nosso trabalho do que tirar prazer  dele. Este não é, francamente, o caso. Pode haver certas atividades  periféricas na vida pelas quais a apreciação é a exigência primária, mas  as coisas verdadeiramente significativas merecem nossa atenção, quer  sintamos prazer nelas, quer não. Lembremo-nos  de que há uma coisa chamada de dever, e que o dever nem sempre é uma má  idéia. O que devemos fazer se situa mais alto do que aquilo que nos dá  prazer fazer. O desprazer não é um mal inqualificável, nada mais do que o  prazer é um bem inqualificável. Onde estaríamos se Jesus tivesse dito,  “Bem, se não posso apreciar morrer pelos pecados do mundo, então jamais  farei isso”? Não foi por qualquer prazer na morte em si, mas pela  alegria que estava proposta diante dele, que ele suportou a cruz,  desprezando o opróbrio (Hebreus 12:2). Ele rendeu sua vida porque era  certo fazer isso, e porque sua mais alta prioridade era agradar ao Pai  (João 4:34; 6:38). Na  maioria das vezes, contudo, não há razão por não cumprir ambas as  prioridades: podemos apreciar fazer o que devemos fazer! De fato,  aprender a amar o que temos que fazer é uma parte maior de tornarmo-nos  um ser humano maduro. Quando atingimos o ponto onde nossos corações e  nossos sentimentos se tornarem tão afinados com o que é certo que  coincidem com as obrigações de nossa vontade, então teremos crescido em  sabedoria com respeito às coisas genuinamente boas do mundo. Sentimentos  vêm e sentimentos vão, como todos nós aprendemos desde cedo. Mas os  homens e mulheres verdadeiros são aqueles que são capazes de pôr de  lado, temporariamente, seus sentimentos desagradáveis, para conseguirem  fazer o que é permanentemente bom. Nossos impulsos precisam ser  subordinados aos nossos princípios, e fazer isso não deverá tornar-nos  infelizes. Nossa mais alta motivação deve ser agradar a Deus. Paulo disse, “É por isso que também nos esforçamos, quer presentes, quer ausentes, para lhe sermos agradáveis”  (2 Coríntios 5:9). Se nosso caráter é o que deve ser, tudo o que agrada  a Deus trará alegria aos nossos corações, ainda que o ato envolva algum  desprazer na superfície. Seremos capazes de dizer, “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração está a tua lei” (Salmo 40:8). | 

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