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Honra na Família
 Há princípios críticos para o sucesso na família. Considere alguns:
O plano de Deus é sempre melhor.  Como criador da família, Deus tem a autoridade e sabedoria para fazer  leis e dar liderança para os melhores relacionamentos possíveis.
Esforçando-se para o ideal.  Devemos esforçar-nos para deixar as nossas famílias o mais próximo  possível do ideal, em vez de procurar brechas ou exceções como desculpas  para nossas preferências ou falhas
Eu sou responsável por mim.  O plano de Deus é baseado em cada indivíduo fazer o melhor. Cada um  deve cumprir com suas responsabilidades pessoais independente daquilo  que cônjuges/filhos/pais/sociedade... fazem.
Olhar para os outros.  A chave para relacionamentos bem-sucedidos e satisfatórios é considerar  que os outros são mais importantes do que nós mesmos. Ter a segurança  pessoal capaz de sacrificar pelos outros é a única base certa para uma  família ideal..
Com Deus, todas as coisas são possíveis.  Pela deterioração da família na sociedade pareceria que é impossível  ter uma família devota. Mas o cristão acredita em Deus, não em si mesmo.  Confiar em Deus e seguir seus planos é o único caminho ao sucesso  verdadeiro.
Quando esses princípios são negligenciados, famílias falham
Quando  uma família cresce e prospera não é por acaso. Da mesma forma quando  famílias falham não é por acaso. Muitas vezes é porque algum princípio  na palavra de Deus tem sido negligenciado.
Um  princípio crítico para o crescimento espiritual de uma família, no  entanto freqüentemente negligenciado é o da honra. Os apóstolos  ensinaram que os cristãos deviam honrar uns aos outros. “Igualmente  vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher,  como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da  vida...” (1 Pedro 3:7 RC). “Filhos,  obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a  tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem,  e sejas de longa vida sobre a terra” (Efésios 6:1-3). “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10).
A definição de honra
No  Velho Testamento, a palavra honra literalmente significava “pesado”. No  Novo Testamento, honra significava “um apreço”. O apóstolo Pedro disse  que o sangue do Filho de Deus era pesado, extremamente precioso e muito  mais valorizado do que “coisas corruptíveis, como prata ou ouro” (1 Pedro 1:18). Honrar a Deus é colocar um valor maior nele do que em qualquer coisa na terra ou no céu.
Da  mesma forma, quando “honramos” uma pessoa falamos que ela é extremamente  valiosa aos nossos olhos. Dizemos que quem ela é e o que ela diz tem um  peso grande. O apóstolo Paulo disse, “e os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra” (1 Coríntios 12:23). Paulo disse aos filipenses sobre Epafrodito, “Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre a homens como esse” (Filipenses 2:29).
A definição de desonra
O  oposto aplica-se à desonra. Podemos, pelo o que falamos e a maneira que  tratamos uma pessoa, comunicar a ela que ela é de pouco valor para nós;  que as suas palavras e seus esforços tem “pouco peso” no nosso modo de  ver.
A  palavra desonra nos dias de Jesus significava “neblina” ou “vapor” que  sobe de uma panela de água fervente. Era a coisa mais insignficante para  os gregos.
Uma grande ilustração de desonra está em Mateus 27:9-10.  “…Tomaram as trinta moedas de prata, preço em que foi estimado aquele a  quem alguns dos filhos de Israel avaliaram; e as deram pelo campo do  oleiro, assim como me ordenou o Senhor” (a palavra preço era a  mesma palavra grega que honra.) Em outras palavras, eles colocaram o  valor do precioso Filho de Deus em trinta moedas de prata. A desonra  está no preço. Seu valor para Judas era apenas um pouco mais do que o  vapor que sobe de uma panela de água. Ele não tinha valor para Judas.
Ilustrações de desonra na família 
A  gora vamos fazer algumas aplicações concretas na família. Uma pesquisa  foi feita com famílias nos Estados Unidos e perguntaram às pessoas “Quais são os dez atos mais desonrosos no lar?” Aqui estão os resultados: 
1.    Ignorar ou não considerar as opiniões, os conselhos ou as crenças de outras pessoas.
2.    Envolver-se na televisão ou no jornal enquanto outra pessoa tenta se comunicar conosco.
3.    Fazer piadas sobre as fraquezas ou falhas de uma outra pessoa.
4.    Fazer ataques verbais regulares contra um amado: criticar severamente, julgar, dar broncas sem carinho.
5.    Não dar a devida importância à família do cônjuge ou a outros parentes no seu planejamento e comunicação.
6.    Ignorar ou simplesmente não expressar gratidão por atos bons feitos para nós.
7.    Praticar hábitos de mal gosto em frente da família – mesmo quando pedem que paramos.
8.    Comprometer-nos  exageradamente com outros projetos ou pessoas de maneira que tudo fora  do lar pareça ser mais importante do que aquilo dentro do lar.
9.    Lutas pelo poder que deixam uma pessoa se sentindo que é uma criança ou que está sendo severamente dominada.
10.  Falta de vontade de admitirmos que estamos errado ou de pedir perdão.
A  maioria de nós já observou até certo ponto esse tipo de comportamento  seja nos nossos lares ou nos dos outros. Às vezes são os filhos  desonrando os pais, e outras vezes são os pais desonrando os próprios  filhos.
As conseqüências de negligenciar esse princípio
Cada  decisão que tomamos ignorando o plano de Deus traz conseqüências. No  caso de uma família onde não há honra, casamentos são arruinados e  filhos se rebelam. Paulo avisou aos pais para “não provoqueis vossos filhos à ira” (Efésios 6:4) e “não irriteis os vossos filhos”  (Colossenses 3:21). Certamente isso acontece quando os pais rebaixam  seus filhos, ignoram-os, criticam-os severamente, dão broncas sem  carinho, comprometem-se exageradamente a outras coisas, ou quando um pai  comete um erro e se recusa a pedir o perdão dos seus filhos. Raiva,  irritação e rebelião resultam porque o que nós dizemos ou a maneira que  tratamos uma criança mostra-lhe que é de pouco valor para nós. Também  não é incomum ver um cônjuge deixar um casamento porque é maltratado. 
Por que tratamos as pessoas que “amamos tanto” com  tão pouco respeito? Às vezes é o que aprendemos dos nossos pais. Às  vezes é relacionado a ego. Uma pessoa que tem pouco respeito para ela  mesma às vezes tentará se sentir maior humilhando outra pessoa. Seja  qual for o motivo, os danos são incalculáveis.
Como podemos restaurar a honra nos nossos lares?
1. Decidir honrar ou valorizar mais as outras pessoas. Enfatizamos a palavra decidir porque  honra não é um sentimento, é uma decisão. Deus não ordena sentimentos,  mas nos ordena a pensarmos e agirmos de certa formas. Deus disse, “tratai todos com honra” (1 Pedro 2:17), “preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10), “considerando cada um os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3), e “os que nos parecem menos dignos no corpo, a estes damos muito maior honra” (1  Coríntios 12:23). Primeiro temos de decidir que as pessoas são valiosas  e principalmente aquelas que Deus pôs sobre nossos cuidados.
Alguém  teve uma idéia brilhante. Decidiram chamar móveis velhos de  “antigüidades”. Agora pessoas compram esse móveis velhos por preços  absurdos. Até pagam quantidades razoáveis para restaurar os móveis  antigos para fazê-los parecerem novos. O que aconteceu para aqueles  móveis antigos se tornarem antigüidades? Seu valor aumentou. Por que?  Porque decidimos que eles são mais valiosos para nós do que antes. Se  podemos fazer isso com móveis, podemos fazer com pessoas.
2. Agir de acordo com nossa decisão. Enfatizamos a palavra agir  porque honra envolve fazer, mostrar e expressar. O apóstolo Paulo disse  para os maridos serem o cabeça, amarem suas esposas, sacrificarem-se  por elas, alimentarem e cuidarem delas (Efésios 5:22-31). Às esposas foi  dito para serem submissas, temerem e respeitarem seus maridos (Efésios  5:22-33). É dito aos filhos que devem obedecer seus pais (Efésios 6:1).  Há muitas outras coisas que podemos fazer para mostrar que valorizamos  as pessoas da nossa família. Como seria se quando o marido voltasse do  trabalho, sua família o encontrasse na porta, os filhos demonstrassem  alegria com a sua chegada e a esposa se arrumasse para mostrá-lo que ele  é valioso para ela? E como seria se quando a esposa chegasse do mercado  encontrassem-na na porta com um tapete vermelho, encorajassem a a  sentar e descansar enquanto os filhos guardassem as compras e o marido  preparasse um jantar especial para ela? Como seria se, quando os filhos  chegassem da escola, os pais parassem o que tivessem fazendo,  preparassem um lanche e ouvissem enquanto os filhos lhes dissessem como  foi seu dia?
A atitude de honra e as ações que acompanham criarão um ambiente saudável e aconchegante onde a família possa crescer.
E se as pessoas não merecem honra?
É  verdade que algumas pessoas possam não merecer honra devido a sua  conduta. Talvez um cônjuge agiu com ódio ou sem amor, ou um filho foi  rebelde. Mas é interessante o que Pedro disse: “tratai todos com honra” (1 Pedro 2:17). Ele continuou a dar exemplos de quem devemos respeitar. Ele disse “Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor...também ao perverso” (1 Pedro 2:18). Ele disse “Mulheres,  sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se  ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por  meio do procedimento de sua esposa,” (1 Pedro 3:1). Parece  que Pedro estava indicando que nossa obrigação a mostrar honra aos  outros não depende da maneira que eles nos tratam.. Paulo disse a  Timóteo “Não repreendas ao homem idoso” quando ele precisasse de correção (1 Timóteo 5:1), e para “Todos  os servos que estão debaixo de jugo considerem dignos de toda honra o  próprio senhor, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam  blasfemados” (1 Timóteo 6:1). As pessoas talvez não mereçam  honra, mas nossa preocupação com Deus e sua glória nos levará a tratar  até as pessoas desonrosas com respeito.
Vale a pena observar que o próprio Deus nos deu valor quando não merecíamos nada. “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos  5:8). Isso torna todos os homens iguais. Somos todos pecadores. Nenhum  de nós merece honra pela virtude de obediência perfeita ao Senhor. O  apóstolo João disse, “Nisto consiste o  amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e  enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se  Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros”  (1 João 4:10-11). Apenas quando nos vemos como receptores do favor não  merecido de Deus, podemos decidir a amar e honrar as pessoas da nossa  família mesmo que elas não “mereçam” nosso amor.
Conclusão
No  Velho Testamento, muitas vezes, Deus nos deixou olhar pela janela de  várias famílias – Adão e Eva, Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Davi. Suas  janelas freqüentemente eram deixadas abertas para que pudêssemos ver  como elas foram abençoadas quando obedeciam a Deus e como tiveram  dificuldades quando desobedeciam. Freqüentemente sofreram porque não  estavam olhando para as coisas uns dos outros, mas apenas para as  próprias. Às vezes, pelo fato de não honrarem uns aos outros, havia  amargura, ciúmes e até assassinato.
O  que uma pessoa veria se olhasse pela sua janela? Mais importante ainda  é: o que Deus vê quando observa os pais e filhos no seu lar? Ele vê  amor, respeito, consideração, valorização e honra? Se não, você deve  considerar o primeiro princípio mencionado neste artigo – o plano de  Deus é sempre melhor. Se queremos famílias fortes, saudáveis e felizes,  teremos de reconhecer que o plano de Deus é o melhor, implantar esse  plano nas nossas próprias vidas e depois dividir esse plano com os  outros na nossa família.
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